Título: O Conde de Monte Cristo
Título original: Le Comte de Monte Cristo
Autor: Alexandre Dumas
Editora: Zahar
Páginas: 1663
Minha classificação: ⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️
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SINOPSE: Edmond Dantès, o personagem principal dessa história soberba, é acusado injustamente de envolvimento no golpe que derrubaria o rei da França e que poria Napoleão como soberano daquele país.
Acusado injustamente de conspiração, sem direito a julgamento, Dantès é encerrado na sombria prisão do castelo de If, uma ilha-penitenciária de onde ele vê a esperança de casar-se com Mercedes, o amor da sua vida, se esvair...
Já sem motivos para continuar vivendo, começa a planejar suicidar-se, até conhecer na prisão um homem que mudaria o seu destino, e que permitiria a ele por em prática um engenhoso plano de fuga e vingança contra aqueles que tentaram destruir sua vida...
OPINIÃO: Eu sabia que ler O conde de Monte Cristo não decepcionaria. Isso porque, há alguns anos eu lera Os Três Mosqueteiros, do mesmo autor, e sabia que ler Dumas é embrenhar-se em momentos de enlevo numa história bem escrita.
E foi o que aconteceu:
O conde de Monte Cristo, que há tempos tencionava ler, foi uma experiência ímpar, haja vista a riqueza da própria história, ambientada na França imperial, sem falar da trama, muito bem construída. O retrato social mostrado nesse livro, cujas ambições e veleidades nem sempre boas, faz-nos pensar na pequenez humana, no egoísta anseio pela riqueza e escala social rumo à elite.
Cada personagem, as intrincadas ligações, a própria genialidade do autor faz desse romance extremamente atual e, por isso, uma leitura essencial.